Repetindo o sucesso dos últimos meses, aconteceu na sexta-feira, dia 7, a edição de junho da “Feirinha da Lua”, em Agudos. Um grande número de pessoas foi até a rotatória do Cruzeiro, na Avenida Richard Freudemberg, para saborear as opções gastronômicas e as cervejas artesanais oferecidas, e conhecer a diversidade e beleza do artesanato de Agudos.

Henrique e Kassaraha

Uma das novidades desta edição, foi o Bier Truck da Cervejaria Agudense montado em um quiosque bow, também produzido em Agudos. O técnico cervejeiro, Henrique Dalfarra, que pela segunda vez participa da feira, contou que a cervejaria possui duas marcas, Karranca e Agudense, com capacidade para produzir em torno de 10 mil litros por mês, com previsão de iniciar em breve o envase de latas.

“O mercado está aquecido com uma aceitação bem interessante. As macros cervejarias estão comprando as pequenas cervejarias e alimentando o mercado com cervejas diferenciadas, o que ajuda no crescimento por doutrinar os consumidores em opções diferenciadas”, explicou Henrique.

O Bier Truck usado por ele também é fabricado em Agudos, mas segundo o criador do projeto e fabricante do bow, Kassahara Sumió, ele foi distribuído para vários estados do Brasil, como Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Recife, Pará, Mato Grosso e outros

“Desenvolvi o projeto como opção para quem quisesse trabalhar por conta própria. Em 2015 lançamos o primeiro e hoje temos bows em diversos estados brasileiros, levando o  nome de Agudos para todo país. A Ideia é mostrar que Agudos tem projetos inovadores, hoje nossa empresa é uma fábrica de ideias. Temos diversos projetos ligados ao Meio Ambiente e a questão social, que é nossa maior preocupação”.

Sobre a Feirinha da Lua, Kassahara avalia que o projeto é um grande sucesso. “A feirinha é um projeto maravilhoso, que está impulsionando os artesãos e a cidade como um todo. É uma ideia maravilhosa, que serve para mostrar o potencial que as pessoas e a cidade têm”, afirmou.

Alexandre e família

Essa também é a opinião de Alexandre Santana Júnior, que pela primeira vez expôs as peças que produz a partir de tocos de árvores. São vasos, cachepôs, suporte para jardins e outras peças feitas a partir do reaproveitamento de madeira de árvores caídas ou tocos de reflorestamento.

Bilinha e as filhas

Outro truck de alimentação, o Bilinha Food Truck inaugurou na Feirinha da Lua, no dia do aniversário de seu dono, Wlamir Antônio Neves, o Bilinha. Ele conta que, apesar de fazer churros desde 1991, viu na feira uma boa oportunidade, inclusive diversificando a opção, oferecendo também pizzas brotinhos de vários sabores.

O padeiro e confeiteiro, Marcelo, que "pilota" os espetinhos

Já os espetinhos que Marcelo Aparecido Antônio comanda estão à disposição de quem for a feira. O padeiro e confeiteiro, que a partir das 18h comanda os espetos, diz que as vendas são um sucesso na feira. “Subiu a fumaça, começa a aglomerar pessoas interessadas”, comemora.

Ophelis busca conscientizar sobre preservação ambiental

A questão ambiental, que marcou o mês de junho em Agudos, é a base para a criação de Ophelis de Almeida Françoso Júnior, que produz artesanato com garrafas pet.

O reuso do material, segundo ele, prolonga a vida do plástico e impede que as garrafas cheguem até o Meio Ambiente e envenenem oceanos, rios, lagoas e lagos. “Sempre militei a favor da sustentabilidade ambiental. Sou biólogo, então me interessa bastante todas as questões que envolvem sustentabilidade, o reuso de materiais recicláveis e promover a propagação do verde nas cidades”, contou.

As peças produzidas por Ophelis servem para plantio de flores ou como nichos para hortas urbanas, que foi como ele começou a usar as pets. “Me interessa promover a sustentabilidade, as pets são só instrumentos para atingir o objetivo. A medida que mais pessoas façam o reuso das pets, considero que o objetivo foi atingido”.

A visibilidade que a Feirinha da Lua tomou tem ajudado na causa ambiental, segundo o biólogo. “A feirinha é um ótimo lugar, porque posso falar com cada pessoal diretamente e de forma exclusiva, com uso dos banners e de material audiovisual”, explicou.